Nesta quinta-feira (7), a
Ela foi recebida com muita música e, com a ajuda de uma tradutora, falou sobre a África como “berço da ancestralidade humana”. “Tenho que lembrar as pessoas que, a menos que você venha de outro planeta, somos todos africanos”, declarou.
O secretário de cultura, Lêonidas Oliveira, o superintendente de Relacionamentos Nacionais e Internacionais, Igor Temeirão, Isabel Casimira, conhecida como Belinha, rainha Conga de Minas Gerais, dentre outros representantes de terreiros de candomblé e blocos de carnaval também estiveram presentes.
Para a Itatiaia, Diambi Kabatusuila reforçou a importância da preservação da herança africana em Minas Gerais. “Quando vejo a beleza do povo brasileiro, particularmente em Minas, vejo uma história de vitória, de preservação de uma herança africana tão poderosa, tão bela e que tem muitas coisas, muita sabedoria, muito conhecimento para ajudar a criar um país melhor”, disse.
Esta não é a primeira vez que Diambi visita a capital mineira. Em março de 2019, ela participou de um evento em comemoração ao Dia da Mulher, visitou uma escola e o Centro de Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado.
Márcio Eustáquio, presidente da Liga das Escolas de Samba de Minas Gerais, contou para a reportagem que o evento com a rainha do Congo serve para “cumprir a lei” de promoção da
Já o secretário de cultura, definiu que as atividades do calendário do mês da consciência negra são apenas uma parte do que precisa ser feito para a construção da afromineiridade. “Temos que entender que fomos forjados com muita violência. Nossa fundação é violenta e é preciso saber que essa violência se dá através da escravidão, da exploração e da discriminação com o diferente, com o povo negro”, afirmou para a Itatiaia.
Durante todo o mês de novembro, o governo de Minas irá realizar eventos de cultura negra, como festivais e mostras para ampliar a visibilidade e reflexão em torno da Consciência Negra. A programação completa esta disponível no site da Secult-MG.