Um detento foi morto por outro dentro de uma cela do Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, neste domingo (13).
Segundo informações, por volta das 18h50, o autor do crime relatou aos policiais que tinha matado a vítima e que o corpo dele estava dentro do banheiro. André Barbosa da Silva, de 36 anos, foi encontrado caído no chão, com uma toalha enrolada no pescoço. Ele estava no presídio desde dezembro de 2022.
Nesta cela havia 18 presos, incluindo a vítima e o autor. Eles foram retirados do local e levados para o pátio do presídio. A área do crime ficou isolada até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, que constatou o óbito.
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A vítima morreu com um corte no pescoço. O autor alegou que assassinou o companheiro de cela porque ele estaria furtando dentro do local. Ele teria o avisado que se continuasse, iria matá-lo.
O local permanece isolado e guarnecido. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), confirmou o caso e instaurou procedimento interno para apurar administrativamente o ocorrido. A investigação está a cargo da Polícia Civil. Leia a nota na íntegra:
“A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), informa que nesse domingo (13), por volta das 19 horas, policiais penais do Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, foram acionados por custodiados de uma das celas da unidade e, ao se chegarem no local, encontraram o detento André Barbosa da Silva, 36 anos, caído ao chão com uma toalha enrolada no pescoço e já sem os sinais vitais. O Samu foi acionado e constatou o óbito. Um dos detentos da cela assumiu a autoria do homicídio. André havia sido admitido no presídio em 6/12/2022.
Todos os procedimentos foram realizados pela direção da unidade prisional, inclusive instaurando um procedimento interno para apurar administrativamente o ocorrido. A Polícia Civil esteve na unidade e será a responsável pela realização dos trâmites necessários de investigação criminal e perícia”