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É oficial: Igreja da Boa Viagem se torna marco zero da cidade

Em abril, a Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, a proposta; lei foi sancionada nesta quarta-feira (24)

Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem pode se tornar Marco Zero de Belo Horizonte

A lei que reconhece a Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, como o Marco Zero da cidade, foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) nesta quarta-feira (24).

Em abril, a Câmara Municipal aprovou, por unanimidade e em primeiro turno, o projeto que mudava a localização. A proposta, apresentada pelo vereador Sérgio Fernando Pinho Tavares (MDB) definiu igreja — na rua Sergipe, 175, no bairro Boa Viagem — como símbolo do nascimento da cidade. A mudança proposta foi baseada em um dossiê que relembra as origens da cidade. A lei entra em vigor na data de sua publicação.

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A história de Belo Horizonte está intimamente ligada à Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem, a primeira a ser erguida antes mesmo de a cidade receber o nome atual. De acordo com historiadores, a capela foi fundada no início do século XVIII, quando o capitão da nau “Nossa Senhora da Boa Viagem”, Fernando Homem del-Rei chegou à região com uma imagem da santa, que já era popular e considerada padroeira dos navegantes.

Nas Minas Gerais, a Igreja da Boa Viagem era passagem para os tropeiros que transportavam carga pelo interior do país.

De acordo com a Aquidiocese de Belo Horizonte, Nossa Senhora da Boa Viagem se tornou a padroeira da capital miniera em 1932. O título foi oficializado pelo papa Pio XII, a pedido do cardeal dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Mota.


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Formou-se em jornalismo pela PUC Minas e trabalhou como repórter do caderno de Gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre principalmente Cidades, Brasil e Mundo.