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Justiça mantém preso membro de quadrilha que atacou banco em Itajubá

Juiz reconsiderou decisão após recurso do MPF; decisão foi publicada nesta segunda-feira (27)

Arsenal de guerra foi apreendido pela Polícia Civil de SP na última semana

O Ministério Público Federal (MPF) recorreu da decisão de liberdade provisória do homem, de 33 anos, membro da quadrilha do “Novo Cangaço”, que atacou uma agência bancária em Itajubá, no Sul de Minas Gerais. O suspeito iria ser solto nesta segunda-feira (27) após decisão do juiz da 2ª Vara Federal e Criminal de Pouso Alegre, Gustavo Moreira Mazzilli, que entendeu que a ação dele foi de “menor periculosidade”. O homem era responsável por repassar informações para o bando enquanto vigiava estrategicamente a ação de policiais.

“O MPF recorreu na sexta-feira (24) e o Juízo da 2ª Vara Federal de Pouso Alegre acatou hoje (27) o recurso do MPF, reconsiderou a decisão anterior e, atendendo nosso pedido, decretou a prisão preventiva do investigado”, destacou o MPF à Itatiaia.

À reportagem, o advogado Gleydston Lopes disse que “a defesa técnica irá se manifestar no sentido de garantir a soltura dele através de um habeas corpus”.

O suspeito foi preso na última sexta-feira (24), dois dias após a quadrilha aterrorizar a cidade de menos de 100 mil habitantes. O grupo entrou com fuzis e explosivos em um banco do município com o objetivo de levar o cofre da agência.

Na ação, eles atacaram um Batalhão da Polícia Militar (PM) para atrapalhar o trabalho dos agentes. Na ocasião, cinco pessoas ficaram feridas. O olheiro, que é de São Paulo, teve prisão preventiva pedida pelo MPF após confessar participação no crime.

Vale lembrar que, no último sábado (25), a Polícia Civil de São Paulo apreendeu um arsenal de guerra que pode ter sido usado pelos criminosos na cidade mineira.

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