A decisão atendeu a recurso do Ministério Público Federal, que pediu a prisão preventiva do investigado.
Na decisão judicial, obtida com exclusividade pela reportagem, afirma que “na época da comunicação inicial da prisão, (...) houve concessão de liberdade provisória, mediante cumprimento de medidas apontadas naquela decisão.”
O fato do investigado ter sido preso em São Paulo foi incluído na nova decisão. “Anoto que, conforme lembrado pelo MPF, apesar da catalogação nos autos do crime de furto, o feito trata, na verdade, de apuração de crime de roubo, tendo em vista a violência empregada na ação dos agentes. Tendo apresentado Recurso em Sentido Estrito, (...) consistente na Folha de Antecedentes do preso referente ao Estado de São Paulo, o juízo passa a reconsiderar a decisão anterior para, agora, decretar a prisão preventiva do flagranteado.”
Ainda de acordo com o documento, “pelos dados extraídos dos autos, assim, há prova concreta de que o investigado, ao ser colocado em liberdade, prejudicará a ordem pública e reiterará a conduta delituosa, voltando ao mundo do crime.”
Sendo assim, de acordo com o documento, a prisão preventiva deverá ser mantida por prazo indeterminado, “enquanto perdurarem os requisitos consignados nesta decisão para a sua decretação.”
O crime
O homem era responsável por repassar informações para o bando enquanto vigiava estrategicamente a ação de policiais.
O suspeito foi preso na última sexta-feira (24)
Na ação, eles atacaram um Batalhão da Polícia Militar (PM) para atrapalhar o trabalho dos agentes. Na ocasião, cinco pessoas ficaram feridas. O olheiro, que é de São Paulo, teve prisão preventiva pedida pelo MPF após confessar participação no crime.
No último sábado (25),