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Incêndio no Lourdes pode ter começado no ar-condicionado ou no abajur, mas perícia investiga

Quatro foram encaminhados ao Hospital de Pronto Socorro João XXIII; um idoso sofreu queimaduras de primeiro e segundo grau

Apenas a Polícia Civil vai poder afirmar quais foram as causas do incêndio que atingiu um apartamento no Bairro de Lourdes, região Centro-Sul de Belo Horizonte, no final da noite dessa terça-feira (5). Contudo, algumas hipóteses foram levantadas pelos moradores: “eles falaram de um ar-condicionado e de um abajur. Mas temos que aguardar o trabalho da perícia”, disse o tenente Fróes, do Corpo de Bombeiros. Quinze pessoas foram atendidas, sendo uma delas em estado grave.

Por volta das 23h30, moradores do Residencial Vila Rica, que fica na rua Alvarenga Peixoto, começaram a sentir um forte calor e viram muita fumaça entrar em suas casas.
''Eu estava, tranquilamente, vendo televisão quando comecei a sentir um cheiro estranho. Foi então que o pessoal começou a gritar e minha esposa olhou na janela e falou: ‘corre, o prédio está pegando fogo’. Olhei e vi aquele ‘fogaréu’ danado na parte de baixo”, contou um dos moradores.

Diante disso, desceram pelas escadas, onde se encontraram com os vizinhos tentando escapar. “A gente não conseguia se enxergar, mas a gente ouvia uma criança chorando. Ouvimos pessoas gritando por socorro. Descemos batendo nos apartamentos, tocando campainha, falando que o prédio estava pegando fogo”, contou outra moradora, que mora no 15º andar, último do prédio. “Muita gente ficou sem entender o que estava acontecendo, porque, do 13º até o 5º andar, não estava tão quente”, acrescentou.

Resgate

Quatro moradores foram encaminhados ao Hospital de Pronto Socorro João XXIII, um deles, idoso, em estado mais grave, com queimaduras de primeiro e segundo grau. Outros onze foram para hospitais particulares.

“Tivemos um total de 15 atendimentos. Quatro foram conduzidas para o HPS, sendo um em estado grave. Outras três por inalação de fumaça. As demais vítimas estavam conscientes, orientadas. Elas foram conduzidas por questão de segurança”, acrescentou o tenente.

Formou-se em jornalismo pela PUC Minas e trabalhou como repórter do caderno de Gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre principalmente Cidades, Brasil e Mundo.
Jornalista formado pela Universidade FUMEC com ênfase em Gestão de Crises Institucionais. Na Itatiaia desde 2017, cobriu grandes eventos ligados à Igreja Católica, como a beatificação da mineira Isabel Cristina Mrad Campos e a morte do Papa Emérito Bento XVI, em 2022. Além de repórter, é produtor e editor do programa “Café com Notícia”