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Morrer está mais caro: veja os preços de velório e sepultamento em BH

Serviços aumentaram até 60%; caixões podem variar de R$5 a R$ 25 mil

Está mais caro morrer em Belo Horizonte. Nesta quinta-feira (2) é celebrado o Dia dos Finados e, pensando nisso, o site Mercado Mineiro preparou um levantamento de preços, taxas e serviços de cemitérios e serviços funerários na capital mineira.

O estudo foi realizado entre os dias 25 e 27 de outubro. A pesquisa mostra que o valor do velório subiu, em comparação com o mesmo período do ano passado, de R$563,99 para R$903,83 — um aumento de 60%. No caso do sepultamento, o custo pulou de R$561,26 para R$881,48, correspondendo um crescimento de 57%.

Segundo a pesquisa, moradores da cidade também pagam mais caro por serviços funerários básico e completo. Se no ano passado custava R$3.135,71, agora, pode chegar a R$3,423,84. Ou seja, em um ano, teve o aumento de 9,19%.

Por outro lado, o valor do túmulo caiu: de R$14.537,96 para R$12.770,46, o que corresponde a -12%. Já o preço médio se manteve estável com uma redução de 0,36%. Enquanto o preço médio de 2022 era de R$ 20.263,20, este ano, é de R$ 20.189,92.

Variação

A pesquisa chama atenção para a variação dos preços do mercado. Um velório pode variar entre R$224,70 a R$1.820,02, diferença de 709%. Para comprar um túmulo, há quem desembolse de R$5.395,75 até R$25.842,70, ou seja, uma variação de, 378%.

O valor da exumação também apresenta diferença de 795%, custando de e R$320,80 a R$2.874,35. Quem sepulta um familiar pode desembolsar de R$320,80 até R$2,874,35, uma variação de, 795%.

A menor diferença de preço foi no serviço de cremação. O preço cobrado varia de R$5.800,00 a R$ 8.748,94, diferença de 50%.

“Vale ressaltar que a qualidade dos produtos e dos serviços pode justificar as diferenças nos preços. O consumidor deve avaliar o custo-benefício de cada item da pesquisa para tomar sua decisão. Esta pesquisa é uma base referencial para o consumidor”, aponta a pesquisa.

Formou-se em jornalismo pela PUC Minas e trabalhou como repórter do caderno de Gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre principalmente Cidades, Brasil e Mundo.
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