Quase dois anos após o acidente, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG
O que aconteceu
Uma aeronave de pequeno porte caiu em uma cachoeira de Piedade de Caratinga, próximo ao acesso da BR-474, na região do Vale do Rio Doce, no dia 5 de novembro de 2021.
Horas depois do acidente, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais confirmou que Marília Mendonça estava entre as vítimas fatais. Morreram o produtor da cantora, Henrique Ribeiro, e seu tio Abiceli Silveira Dias Filho, além do piloto e o co-piloto.
Aeronave atingiu cabos de energia não sinalizados
Em maio deste ano, o Centro de Investigação de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) apresentou o relatório final do incidente e concluiu que não houve falhas humanas nem no avião.
A PC esclarece que a torre estava fora do local considerado de risco e o fato de não estar, na época, sinalizada não tira a responsabilidade dos pilotos pelo acidente.
“Os pilotos se chocaram contra a torre não sinalizada. Isso pode ter prejudicado a visão dos pilotos, mas era não obrigatório que elas estivem sinalizadas. Era um dever do piloto ter feito a análise, havia mapas que mostravam a existência da torre”, disse a polícia.
Acidente de Marília Mendonça teve ou não falha humana?
O Cenipa apresentou o laudo técnico do acidente que causou a morte de Marília Mendonça, que descarta falha humana ou da aeronave no incidente. O documento apresentado mostrou que a investigação apontou que os cabos da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) foram um obstáculo e que a altura do voo estava ‘dentro dos padrões’.
Ainda segundo o delegado, eles estavam em velocidade acima da permitida e saíram da zona de proteção do aeródromo. “Eles foram para um local desconhecido, o que provocou o acidente. Havia registros dessa linha de transmissão e isso foi ignorado”, acrescentou.
Também foi descartado pelo IML qualquer problema como mal súbito”, disse o investigador.
Homem que vazou fotos da autópsia é condenado
A Justiça do Distrito Federal condenou André Felipe de Souza Alves Pereira por vilipêndio a cadáver, divulgação do nazismo, xenofobia, racismo contra nordestinos; uso de documento público falso, atentado contra serviço de utilidade pública prejudicando funcionamento de escolas e incitação ao crime. O homem que confessou ter vazado fotos da autópsia dos cantores Gabriel Diniz e Marília Mendonça, mortos em acidentes aéreos registrados, respectivamente, em 2019 e 2021.
No fim do mês de setembro, o advogado da família da cantora disse que irá atrás de cada pessoa que compartilhou as imagens — que ainda não foram responsabilizadas. “Que sirva de lição àqueles que imaginam ter imunidade para os crimes cometidos na internet. P.s: ainda não acabou... Vamos continuar indo atrás de cada um que divulgou esse material”, escreveu Robson Cunha nas redes sociais.
Cemig faz sinalização do local do acidente
Em junho deste ano, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) sinalizou a
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