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Segundo o delegado Adnan Cassioano Grava, responsável pelas investigações, a educadora foi indiciada pelos crimes de racismo e constrangimento a adolescentes, com penas que podem chegar a três anos de prisão. O inquérito encaminhado à Justiça tem cerca de 200 páginas e conta com os depoimentos de 19 alunos e professores.
Após a repercussão do caso, a profissional foi afastada por alguns dias, mas retornou à escola no dia 15 de setembro. Após vários estudantes se recusarem a entrar na sala de aula dela, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais decidiu suspender a professora por, pelo menos, 30 dias. A pasta afirma que está analisando o caso para tomar outras decisões em relação ao assunto.
Professora diz frases racistas e preconceituosas em Minas
A professora de 53 anos passou a ser investigada após os alunos divulgarem uma
“Tudo que é bonito é exaltado. A gente acha que tudo é preconceito, mas, por exemplo, o gordo, gordura é feia. Tem pessoas mulatas que são bonitas, tem ‘uns negro’ muito bonito, mas você vai ver, os traços não ajudam, o cabelo não ajuda, entendeu? Então assim, o deficiente... a pessoa que é deficiente é bonita?”, questiona a professora aos alunos.