Belo Horizonte lançou 100 das primeiras bicicletas elétricas compartilhadas nesta sexta-feira (22), que já estão à disposição de frequentadores do hipercentro. A capital mineira já conta com cerca de 200 bicicletas comuns e agora passa a ter equipamentos elétricos.
Até o final do ano serão 500 bicicletas elétricas, que ajudam no desafio de subir as ladeiras de BH, devem ser disponibilizadas. Para usar é preciso fazer um pagamento através de um aplicativo para desbloquear a bike.
O sócio fundador da empresa Tembici, Maurício Villar, explica que, até o momento, há dois planos de assinatura para utilização geral. De acordo com ele, a bicicleta tem o que é chamado de ‘pedal assistido’, que usa a força do ciclista para compensar e impulsioná-lo em retas e subidas.
“Temos dois modelos de utilização. Para quem vai usar de forma esporádica, de lazer ou para experimentar o sistema, através do aplicativo é possível assinar um plano avulso que cobra R$ 3 para retirar a bicicleta e R$ 0,20 por minuto de utilização. Para quem quer usar o sistema de forma frequente, o ideal é ter a assinatura, porquê ela traz dois benefícios: a retirada é gratuita duas vezes por dia e a minutagem cai de R$ 0,20 para R$ 0,10", relata.
Um dos desafios é evitar que o mau uso, principalmente, o vandalismo, causem estragos nos equipamentos. Parcerias com as forças de segurança podem ajudar a garantir o bom funcionamento das bikes, conforme detalha a presidente da BHTrans, Júlia Gallo.
“A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) tem uma parceria com todas as forças de segurança, nosso monitoramento vai ajudar para evitar e agir rapidamente contra casos de vandalismo. Em cima de duas rodas o cuidado é dobrado, use o equipamento de segurança, as ciclovias e a gente ainda conta com vias de mobilidade compartilhada, o recado para os motoristas é: vamos ter paz no trânsito”, afirma.
O garçom Fernando Nogueira, de 43 anos, aprova a ideia. Ele parou pra ver as novas bicicletas elétricas, instaladas na Avenida Olegário Maciel, esquina com Rua dos Guajajaras. Fernando conta que se tornou amante das bikes durante a pandemia e agora tira uma renda extra fazendo entregas.
“Nunca tinha andado de bike antes, hoje aprendi e tenho como forma de ganho extra além da atividade física. A topografia de BH é de relevos, logo sei que essa bicicleta é uma mão na massa”, completa.