Greve dos professores: sindicato da rede particular assina acordo com reajuste de 4,36%

O Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro/MG) e o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinepe/MG) assinaram, na terça-feira (19), a nova convenção coletiva dos professores da rede particular de ensino de Belo Horizonte e região. A categoria ficou em greve por sete dias e encerrou a paralisação no dia 13 de setembro.

A nova CCT prevê o reajuste de 4,36% sobre o valor da hora-aula de 01/10/2022, que será incorporado à remuneração a partir de 01/10/2023. O acordo também prevê a manutenção da isonomia salarial e das férias coletivas em janeiro, duas pautas muito defendidas pela categoria.

Em relação a adicional por tempo de serviço (ATS), a magistrada propôs 4% para quem for contratado a partir de 1° de março de 2024. Hoje, o ATS está em 5%. As instituições de ensino privadas queriam reduzir esse percentual para 3%.

O acordo de Convenção Coletiva do Trabalho (CCT) está disponível na íntegra no site do Sinpro Minas.

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Greve na rede particular em BH

Os professores da rede de ensino particular de Belo Horizonte permaneceram em greve durante sete dias. A categoria tomou a decisão na manhã do dia 11 de setembro, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte. O SinproMG acusava os donos de escolas particulares de tentarem reduzir direitos da categoria.

A greve foi encerrada no dia 13 de setembro, após os professores aceitarem o acordo proposto pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A votação foi feita em uma assembleia geral realizada na sede da ALMG. As aulas foram retomadas na quinta-feira (14).