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Praça Sete em BH é tomada por sujeira e mais de meia tonelada de lixo é retirada do local todos os dias: ‘nota zero’

Há todo tipo de sujeira desde de embalagens, caixas de papelão e restos de alimentos

Há todo tipo de sujeira desde de embalagens, caixas de papelão e restos de alimentos

Quem frequenta ou passa pelo coração de Belo Horizonte, a Praça Sete, que fica no hipercentro da capital, percebe muita sujeira no chão. Há todo tipo de entulho, desde embalagens de salgadinhos, papel de bala, caixas de papelão, roupas espalhas e até resto de comida. Para a população está faltando mais colaboração das pessoas que não contribuem com a limpeza do local.

“Minha nota tá sendo zero, viu? Tá muito sujo, precisa de mais colaboração das pessoas em relação às lixeiras”, relata o servidor público Raimundo Souza Filho Servidor Público, 44 anos.

“Essa Praça Sete tá uma imundice, é xixi. Não adianta caminhão com água sanitária. Tinha que ter fiscalização aqui, gente não vê polícia, não vê guarda municipal”, detalha Vânia Maria.

O diretor operacional da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) da capital, Pedro Assis, detalha como é feita a limpeza da Praça Sete e pede a colaboração de quem passa por lá para não espalhar lixo na região.

“A região do hipercentro, onde temos a Praça Sete como um marco, é varrida quatro vezes ao dia, entendendo que há uma demanda do espaço para essa limpeza em função do fluxo de pessoas e de veículos. Em média, são gerados 660 kg de resíduos por dia naquela região. Esse número foi aferido em março deste ano quando fizemos um evento chamado Lixômetro onde todo resíduo varrido da Praça Sete a gente deposita numa caixa de acrílico justamente para fazer um trabalho de conscientização da população.”

Pedro reforça que para manter o local limpo é necessário o envolvimento da população.

“A gente precisa de um processo de cooperação da população, além dessas quatro varrições diárias que ocorrem de segunda à sábado, nós temos variações domingo e, pelo menos, as três lavações da Praça Sete.”