A prefeita de Contagem, na Grande BH, Marília Campos (PT) revelou em conversa com a reportagem da Itatiaia nesta terça-feira (12) que pediu auxílio à Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) para fazer uma investigação imparcial sobre a larva encontrada em marmita no Hospital Municipal de Contagem (HMC).
De acordo com ela, a denúncia mobilizou o órgão a tomar providências imediatas. A prefeitura instaurou uma comissão de sindicância para apuração dos fatos. Além disso, amostras da marmita foram coletas e encaminhas para análise microbiológica na Fundação Ezequiel Dias (Funed) e na Vigilância Sanitária.
A chefe do executivo municipal apontou o ocorrido como um ‘fato estranho’, já que a empresa em questão é credenciada e presta serviço à Contagem há mais de 10 anos. Marília também afirmou que , até o momento, não há previsão de suspensão da empresa.
“Não é possível fazer julgamentos, os fatos tem que ser apurados antes das providências cabíveis serem tomadas”, afirma.
Por fim, a prefeita contou que a prefeitura aumentou a fiscalização dos alimentos para garantir a qualidade da comida ofertada pelo Hospital Municipal em todas as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Complexo Hospitalar.
“São duas mil marmitas oferecidas, e apenas uma estava com acusação de larvas, aumentamos a fiscalização para garantir ainda mais a qualidade dos alimento na expectativa de que, até o fim do processo de apuração, a situação seja resolvida”, completou.
Apuração
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Contagem informou que abriu processo administrativo para apurar o caso junto ao prestador de serviço que fornece a alimentação.
“Além disso, solicitou que amostras do dia fossem encaminhadas para análise laboratorial e no momento aguarda os resultados. Caso seja constatada a veracidade da denúncia, todas as medidas cabíveis serão tomadas conforme as devidas responsabilidades”, diz o texto.
Relembre o caso
A irmã de uma paciente, de 6 anos, que está internada no Hospital Municipal de Contagem (HMC) encontrou
“As marmitas que chegaram estavam com larvas, que se mexiam por toda a refeição. Quando a gente começou a mexer na carne moída, começamos ver os bichinhos mexendo”, disse.