A adolescente de 17 anos, que
Segundo a investigação da Polícia Civil, a autora do disparo, uma mulher de 21 anos, aliciava menores de idade para programas sexuais e mantinha uma espécie de catálogo sexual. A adolescente que morreu seria uma dessas jovens e, conforme o delegado responsável pelo caso, vivia em situação de vulnerabilidade social.
Os encontros eram marcados por rede social e aconteciam na casa do cliente. A morte da adolescente, inclusive, ocorreu na residência de um homem de 43 anos, que era dono da arma disparada. A arma era legalizada, uma vez que o homem possui concessão de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC).
A mulher de 21 anos havia sido presa em flagrante, mas recebeu autorização de aguardar o julgamento em liberdade. A Polícia Civil, contudo, descobriu outras três menores de idade que teriam sido aliciadas pela jovem:
“Interessante ressaltar que o plano de fundo para que a adolescente estivesse lá foi realizar um programa sexual. Através da quebra do sigilo telemático, do sigilo telefone, nós chegamos a três menores [aliciadas pela jovem]. Ela mantinha, ou mantém ainda, uma espécie de catálogo sexual”, relata do delegado Roberto Vegan, da segunda Delegacia de Polícia de Betim.
Relembre o caso
A adolescente morreu no dia 27 de junho após ser atingida por um disparo feito acidentalmente pela jovem de 21 anos. A arma pertencia ao dono da casa onde as duas estavam, um homem de 43 anos que
Segundo a polícia, o homem teria mostrado para as duas a arma que ele possui. A jovem de 21 anos pediu para manuseá-la e, em determinado momento, a arma disparou, atingindo a
Quem acionou o Samu foi o homem, que fugiu do local depois da ligação: “Foi acidente com a arma de fogo. Uma vítima baleada. Vem mais rápido possível, moça, foi lá a colega dela que atirou”, ele fala na ligação.
No outro dia o homem se entregou à polícia e foi preso em flagrante, mas foi solto depois. Segundo o delegado, o homem está contribuindo com as investigações e não possui antecedentes criminais, mas pode responder por exploração sexual de menor de idade, considerado crime hediondo.