Um policial militar que matou a mulher vai continuar preso após decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (MPMG), que manteve a condenação. O policial vai cumprir 17 anos e 6 meses de prisão, em regime inicialmente fechado, pelo crime ocorrido em Caratinga, no ano de 2007. O réu havia recorrido da decisão, em abril do ano passado.
Conforme denúncia apresentada pelo Ministério Público de Minas Gerais, na noite de 16 de janeiro de 2007, na estrada de acesso a Cordeiro de Minas, o policial matou a vítima estrangulada e com um golpe de faca.
Além do meio cruel, o acusado dissimulou a situação uma vez que se aproveitou do relacionamento amoroso que mantinha com a vítima para esconder o objetivo de matá-la, “levando-a a um lugar ermo para cometer o delito”, conforme detalha a decisão.
O policial foi condenado à prisão, em abril do ano passado, por homicídio qualificado por meio cruel, majorado em mais um sexto da pena, já que a vítima foi esfaqueada e estrangulada e não teve como se defender.
O réu cumprirá as sanções do crime de homicídio qualificado, tipificado no art. 121, § 2º, incisos III e IV, do Código Penal, e não de feminicídio, já que este último crime só foi tipificado em 2015, logo, posteriormente ao delito.