A Associação Esporte Solidário Gustavo Elias (Aesge), de Pompéu (MG), e o treinador do time de handebol da associação foram denunciados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) nesta quinta-feira (27) por conta do
Francisco Júnior Corrêa Mota foi investigado e
A denúncia oferecida pela Promotoria de Justiça de Pompéu classifica o áudio como “racista, aporofóbico e gordofóbico”. O promotor de Justiça Guilherme Ferreira Hack acusa o treinador de ter praticado injúria racial (equiparado ao racismo), crime agravado por ter sido cometido em ambiente esportivo e recreativo. O promotor também cita os crimes de coação e constrangimento ilegal.
De acordo com a denúncia, houve tentativas de intervir na
Pedido de indenização
Na denúncia, o MPMG pede uma indenização de R$ 150 mil por danos morais coletivos e a dissolução da Aesge (que já havia sido pedida em outra ação do Ministério Público). O promotor também pediu que fosse definida uma indenização mínima de R$ 40 mil para cada vítima, o bloqueio da quantia nas contas do treinador e também a suspensão da conta da Aesge no Instagram.
Em nota, os advogados Paulino Gontijo, Alexandre Simão e Leonardo Gontijo, que representam o treinador, informaram que, “no processo judicial, terão a oportunidade de demonstrar que os fatos não ocorreram da forma como foram colocados e a verdadeira intenção do denunciado no episódio.” De acordo com a defesa, Francisco não é mais presidente da Associação.
A Itatiaia tenta contato com a defesa da Aesge.