Uma mulher, de idade não revelada, suspeita de integrar uma organização criminosa especializada em aplicar golpes em policiais militares e militares das Forças Armadas, da reserva e pensionistas foi presa nesta quarta-feira (5), na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
A investigada cumpria pena em regime aberto porque estava com um filho recém nascido durante a primeira fase da operação mas, mesmo usando tornozeleira eletrônica, continuou aplicando golpes, tendo sua prisão convertida para preventiva.
Durante a operação ‘O Ilusionista 2', deflagrada nesta manhã pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Belo Horizonte e da 11ª Promotoria de Justiça da capital foram apreendidos 27 aparelhos celulares, cinco notebooks e diversos documentos.
Ainda conforme balanço da ação policial, um outro integrante investigado foi preso no Espírito Santo, porém, por um mandado de prisão em aberto de outro processo. Ao todo, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça nos municípios de Mateus Leme (MG) e em Vila Velha, no Espírito Santo (ES).
A primeira fase da operação foi em março e seis pessoas foram presas suspeitas de envolvimento no crime.
Como funciona o golpe
A operação investiga a organização voltada para a prática de estelionato e lavagem de dinheiro contra militares da reserva e pensionistas, geralmente, idosas ou portadoras de doenças graves.
Segundo as investigações do MP, os criminosos convenciam as vítimas a depositarem valores referentes a falsos honorários ou custas processuais em contas bancárias informadas pelo grupo — sob a alegação de que deveriam fazer tais pagamentos para conseguira liberação do dinheiro.
Eles utilizavam, ainda, nomes de autoridades do alto-comando da Polícia Militar para conferir mais credibilidade aos argumentos para convencer as vítimas.