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Polícia investiga se escrivã foi induzida ao suicídio e apura assédio moral e sexual

A escrivã Rafaela Drummond tirou a própria vida na sexta-feira (9); ela havia relatado sofrer assédio moral e sexual na Polícia Civil

Rafaela foi encontrada morta pelos pais

A Polícia Civil de Minas Gerais investiga a morte da escrivã Rafaela Drumond, de 32 anos, que foi encontrada morta na última sexta-feira (9). Apesar do caso ter sido registrado como suicídio, conversas e publicações da vítima nas redes sociais levam à suspeita de que ela estaria sofrendo assédio moral e sexual dentro da instituição, o que poderia ter levado ao suicídio.

Durante uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (15), a polícia civil lamentou a morte de Rafaela e afirmou que vem prestando apoio a familiares e colegas da escrivã. O delegado Alexsander Soares Diniz, chefe do departamento de Barbacena e superior da escrivã, negou que a vítima tenha feito denúncias diretamente a ele.

Alexsander afirmou, ainda, que a polícia trabalha com duas linhas de investigação. A primeira delas é criminal, e investiga um a possibilidade de alguém ter instigado a escrivã a se matar. A segunda é institucional, e investiga casos de assédio e transgressões disciplinares na instituição.

“Foram desenvolvidas duas linhas de trabalho: a linha de assistência e a linha de investigação. Nessa linha de investigação, através de inquérito policial para apuração de todas as circunstâncias que permearam a trágica morte da escrivã e as outras notícias que surgiram posteriormente. A outra linha vamos chamar de investigativa, mas é de natureza administrativa, para apurar eventuais transgressões disciplinares”.

Informações de Felipe Quintella

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