Quem trabalha e mora na região Leste de Belo Horizonte relata medo e indignação com o acúmulo de lixo e pontos de bota-fora na rua Pitangui com avenida Silviano Brandão, no bairro Horto. Os pneus, garrafas e sacolas podem acumular água e são criadouros em potencial do mosquito Aedes aegypti transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana. Último balanço divulgado pela prefeitura de Belo Horizonte, na sexta-feira (26) aponta que a capital já confirmou mais de 5.500 casos de dengue neste ano.
Um bota fora que fica ao lado de uma oficina mecânica, no bairro Horto, traz transtornos para o proprietário que afirma que já perdeu clientes por causa disso e que os empregados tiveram dengue recentemente. Um funcionário disse que a prefeitura tira o lixo, mas não adianta.
“Todo dia aqui tem muito entulho, muito lixo, pneu também. A prefeitura vem, limpa, mas eles continuam jogando e fazendo queima de fio e às vezes joga entulho na hora que o caminhão tá recolhendo.”
Na entrada do bairro Cachoeirinha, na região Nordeste de BH, próximo da avenida Antônio Carlos, debaixo de uma pequena ponte na rua Itapetinga, há muito lixo no chão, entre sacolas, verduras, garrafas e caixas.
Em outro ponto do bairro Cachoeirinha, em um lote vago que fica na rua Borborema, próximo do posto de saúde do bairro, além do lixo os moradores reclamam do mato alto e do fogo que é colocado constantemente.
A Itatiaia entrou em contato com a prefeitura e aguarda posicionamento.
