O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, se reuniu nesta terça-feira (23) com o Sindicato dos Taxistas de Minas Gerais (Sincavir-MG) para discutir temas como a transferência de permissões e a recomposição de frotas. Além disso, foi apresentado um projeto de táxi elétrico que já está disponível para rodar nas ruas da capital.
De acordo com o presidente do Sincavir-MG, João Paulo de Castro, o sindicato acredita na inserção gradativa deste tipo de modelo, que , segundo ele, é o futuro para a categoria.
“Sabemos que o custo é alto, ainda temos algumas dificuldades, mas o prefeito ficou muito feliz em saber que o taxista está incorporado nessa nova tecnologia”, explica o presidente.
Segundo ele, o Sincavir-MG conseguiu a homologação deste veículo na BHTrans e ele já estaria disponível para atuar no sistema de táxi, mas os altos valores dos modelos disponíveis no país são um empecilho.
“Precisamos de apoio do Poder Público mas estamos disponíveis para evoluir junto com a população. A gente sabe da importância do carro elétrico para a diminuição da emissão de poluentes, estamos atentos a isso”, completa.
O presidente afirma que é necessário cerca de R$ 280 mil para que o carro possa rodar pelo sistema de táxi, e considera a quantia ‘fora da realidade do taxista’.
André Dantas, chefe da Superintendência de Mobilidade do Município de Belo Horizonte (Sumob), afirma que é preciso estudar uma forma para viabilizar um tipo de incentivo para incorporar o veículo.
"É um custo muito alto de aquisição. Estamos estudando possibilidades de locação e, talvez, apoio nas estações de recarga. É um processo de médio e longo prazo que tem de ser estabelecido agora”, conta.
Ampliação da frota
O sindicato discutiu com Fuad Noman a da transferência de permissões de táxi. O Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou uma determinação que autoriza a passagem para filhos ou terceiros a partir do dia 20 de abril. O prazo para realizar a ação é de dois anos, conforme o presidente.
“O prefeito viu com bons olhos, atualmente temos uma quantidade estipulada de 7.500 permissões que deveriam estar ativas, porém com um déficit de 500 temos em torno de 6.900 e 7 mil. Precisamos recompor a frota o quanto antes para levar o melhor serviço para a população”, afirma.
