O motorista de aplicativo Denis Maclim,
“Ele começou a se alterar, dizendo que o carro estava amassado. Eu pedi para ele anotar a placa do carro porque eu precisava sair, o restaurante estava cheio. Ele ficou nervoso e começou a empurrar a porta do passageiro. Eu fiquei com medo e fui pro banco do passageiro.”
O instrutor teria insistido em registrar a ocorrência, enquanto Maclim alegou que, por não haver vítimas, não havia necessidade. Neste momento o instrutor teria começado a gritar. Com medo, Maclim afirma ter voltado para o carro e ido embora.
“Eu só saí com o carro e escutei ele pulando no capô, batendo no carro. Eu virei o carro para ver se ele saía de cima, mas ele tentou me agredir, bateu no retrovisor. Foi o momento em que eu mais fiquei com medo. Eu fui embora e não vi mais nada.”
Filha convenceu motorista
O caso só começou a ser divulgado pela imprensa no domingo (16), após a família ser comunicada da morte encefálica do instrutor. Maclim conta que só ficou sabendo da repercussão na segunda (17) e, desde então, não consegue se alimentar direito por conta da preocupação. A filha dele, de 12 anos, teria convencido o motorista a procurar a polícia.
“Minha filha tá acompanhando, ela sabe de toda a situação. Hoje ela me mandou o papel da intimação e falou ‘vai lá, papai, vai dar tudo certo’. De coração, do fundo do meu coração, eu ainda não consigo acreditar que esse homem morreu. Ele era grande, forte, me deixou com muito medo.”