A Polícia Civil orientou as
Segundo a Guarda Municipal, é importante que a pessoa leve algum documento que comprove a posse do celular, como a caixa ou nota fiscal, além de um documento de identidade com imagem.
Na manhã deste domingo (2), a Guarda Civil Municipal foi procurada por uma vítima que alegou ter sido furtada e que o localizador do dispositivo mostrava que ele estava próximo a avenida Augusto de Lima.
Os guardas abordaram duas mulheres colombianas, de 23 e 27 anos, e encontraram 72 celulares em uma bolsa, a maioria modelos iPhone, avaliados em R$ 250 mil, além de cinco mil reais em dinheiro vivo.
“Uma das vítimas nos abordou bastante nervosa e falou que estava rastreando o celular dela, que estava naquelas proximidades. No ponto de ônibus tinha essas duas colombianas e a gente procedeu com abordagem. Elas não apresentaram nenhuma resistência e, quando fomos verificar a mochila, tinha esses 72 celulares e essa quantidade de dinheiro. A princípio elas estavam tentando evadir de Belo Horizonte, porque alguns dos rastreadores falam que elas estavam na rodoviária. Acho que não conseguiram e foram para Augusto de Lima para tentar pegar um ônibus. Elas não informaram o destino”, contou a Subtenente Valéria da Guarda Civil.
Além disso, as duas usavam uma bolsa de papel alumínio e fita isolante para cortar o sinal do celular mas, como tinham muitos aparelhos, alguns ficaram de fora e conseguiram ser rastreados. Além disso, alguns celulares foram rastreados já em São Paulo, o que indica a existência de uma quadrilha.
Viu na Itatiaia
A advogada Giovana de Oliveira, que foi uma das vítimas do furto, conseguiu encontrar o celular entre os 72 que foram apreendidos pela Guarda Municipal. Ela conta que decidiu procurar a Deplan depois de ter lido na Itatiaia sobre os aparelhos encontrados e reconhecido o dela em uma foto publicada.
“Através da reportagem da própria Itatiaia que eu vi o número de aparelhos apreendidos e numa foto que eu vi, eu reconheci o meu telefone”.
Ainda no show, depois de perceber que foi roubada, Giovana conta que conseguiu bloquear os cartões que tinha cadastrado no celular e o banco de dados do aparelho, para que os criminosos não tivessem acesso às informações dela.
“Eu tenho costume de ficar com a bolsa virada para dentro e sempre pego nela. Aí eu percebi que a bolsa estava leve, fui abrir e percebi que o telefone não estava lá. Aí vem a frustração de você pagar caro por ingresso, estava no camarote Embaixador, e ter sido lesada nesse sentido. Como eu estava com uma turma bacana, eu procurei não não pensar pelo lado material, e sim preocupação pelo profissional, porque o telefone é um instrumento de trabalho para mim”.
Entrevista feita pela repórter Amanda Antunes