A mãe, apelidada de “Dona Rô", tinha três fontes de renda: era faxineira em dois locais e ainda ganhava dinheiro da aposentadoria. Quem movimentava a conta bancária de Dona Rô era, justamente, Amanda, responsável por pagar as contas da senhora.
Maria do Rosário pensava que o apartamento que adquiriu ainda não tinha sido quitado e confiava que a filha estava resolvendo essa pendência. Então, a faxineira, descobriu que Amanda já tinha quitado a casa e tinha atrasado o condomínio por um ano. Arrependida, Maria passou a não deixar mais nas mãos da filha, o que desagradou a suspeita.
Em conclusão da Polícia Civil, Amanda foi motivada por vingança. Ela não tinha passagens pela polícia e era usuária de maconha e, eventualmente, cocaína.
Morte da filha
Ainda na mesma coletiva, a PC divulgou que, em depoimento, Amanda confessou ter matado a própria filha. “Você prefere morrer agora ou ir para um abrigo?” teria questionado a acusada à pequena filha Ágata, de 10 anos. A garota teria “escolhido morrer"; a polícia ainda investiga a morte da criança, mas não descarta essa possibilidade.
A mulher de 34 anos detalhou à PC que, para matar a filha, chegou a cortar os pulsos da criança. Não surtindo efeito, Amanda amarrou os braços da criança e a matou por asfixia.
Em seguida, Amanda tentou se suicidar por inalação de gás de cozinha. Ela chegou a desmaiar e ficar inconsciente, mas resistiu à substância tóxica. Os crimes aconteceram no dia 13 e 14 de março.
* Com informações de Oswaldo Diniz
**(Sob supervisão de Marcello Pereira)