Os trabalhadores da educação da rede municipal de Belo Horizonte recusaram a proposta de reajuste salarial feita pela prefeitura. Em
Os trabalhadores discutiram a proposta do prefeito de BH, Fuad Noman, de reajuste salarial de 5,93%, dividido em duas parcelas para professores e trabalhadores concursados. No Brasil, entretanto, o Piso Nacional do Magistério subiu para R$ 4.420,55 após reajuste de 14,95%.
A categoria também definiu que uma próxima assembleia será marcada para discutir a possibilidade de uma greve.
Posicionamento da PBH
Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte disse que “lamenta que a categoria não tenha aceitado a proposta de reajuste apresentada, que reflete todos os esforços do Município para recompor a inflação de 2022, mesmo diante de um cenário econômico desfavorável em que as despesas estão crescendo acima do crescimento das receitas”.
Além disso, a PBH afirma que a proposta representa o limite financeiro do município e que não apresentará outras propostas que extrapolem a capacidade fiscal.
“Sobre os vencimentos, a Prefeitura destaca que sempre pagou o piso nacional, de acordo com as horas proporcionais trabalhadas. A lei federal estabelece o piso de R$ 4.420,36 para 40 horas trabalhadas, que proporcionalizado para 22h30 é de R$ 2.486,45 (jornada em Belo Horizonte)”, alega a nota.