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Greve do metrô de BH continua e metroviários viajam à Brasília

A categoria organizou uma carana para Brasília a fim de negociar com o Governo Federal; ela pede a manutenção do emprego de 1600 funcionários da CBTU

Metrô de Belo Horizonte está de greve há 21 dias

A greve do metrô de Belo Horizonte ainda não tem data para terminar. A decisão foi tomada nesta terça-feira (7), em assembleia do Sindicado dos Metroviárias de Minas Gerais (Sindimetro).

A categoria exige que o Governo Federal garanta o emprego de 1600 trabalhadores da Companhia Brasiliera de Trens Urbanos após a privatização do metrô, que foi vendido por R$25 milhões em dezembro de 2022.

“A greve está mantida, mesmo porque, não teria condições de voltar o trabalho hoje. Grande parte dos trabalhadores estão viajando para Brasília e amanhã tem reunião às 9 horas e uma manifestação em frente ao Palácio do Planalto. Na quinta-feira, quando os trabalhadores chegarem, nós vamos ter uma assembleia e, se já tiver uma posição positiva e por escrito por escrito do Governo Federal, a intenção é voltar ao trabalho”, explica Marcos Lima, assessor de comunicação do Sindimetro.

O que a categora pede

Segundo os diretores do do Sindicato dos Metroviárias de Minas Gerais (Sindimetro), a categoria está disposta a finalizar a greve caso o Governo Federal derrube uma resolução que proíbe a transferência de funcionários da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) para diferentes praças no país.

Apesar de explicar que a principal demanda dos metroviários continua sendo a revogação do leilão que resultou na concessão do metrô de Belo Horizonte para a iniciativa privada por R$ 25 milhões, os metroviários garantem que, caso a resolução que impede a transferência dos trabalhadores seja revogada, a greve se encerra imediatamente.