A greve do metrô de Belo Horizonte continua por tempo indeterminado. Após assembleia realizada na manhã deste sábado (25), o Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindimetro-MG) decidiu manter a greve, que iniciou no dia 14 de fevereiro.
A categoria volta a se reunir na próxima quarta-feira (1º) para decidir os rumos da paralisação. Vale lembrar que, na terça (28), líderes cumprem agenda com políticos em Brasília. Eles pedem que o emprego de cerca de 1,6 mil trabalhadores sejam mentidos após a privatização do metrô.
Prejuízo de R$ 6 mi
Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a greve dos metroviários provocou prejuízos de R$ 6 milhões nos dez primeiros dias de paralisação. As estações foram fechadas às 20 horas do dia 14 de fevereiro, uma terça-feira, e permaneceram fechadas, inclusive durante todo o Carnaval.
A Companhia ainda calcula que a greve prejudica 100 mil pessoas diariamente e que o movimento grevista descumpre uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT-3), que determinou o funcionamento dos trens com manutenção de escala mínima de 70% dos trabalhadores do metrô. A decisão judicial ainda estabeleceu multa diária de R$ 150 mil durante os dias de Carnaval e R$ 100 mil nos outros dias, em caso de descumprimento.
O Sindimetro-MG teve R$ 250 mil bloqueados de suas contas, de acordo com decisão do TRT-3.
Com informações de Lucas Pavanelli