O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH) afirma que a Prefeitura de BH violou o acordo firmado com as empresas de ônibus ao determinar redução do repasse e diz que greve no dia 16 de janeiro explica queda no número de viagens.
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Nesta sexta-feira (24), a PBH informou que as empresas descumpriram parte do acordo com o poder público ao não manter o número de viagens previstas no mês de janeiro. “Em razão do descumprimento de parte das condicionantes, a PBH informa que realizou o pagamento parcial dos subsídios devido às empresas. Dos R$ 10 milhões previstos, o valor repassado foi de R$ 4,8 milhões”, informou a PBH.
No dia 16 de janeiro, trabalhadores fizeram paralisação na parte da manhã para reivindicar reajuste salarial de 8,2%, retorno do tíquete alimentação no período de férias e mudança de profissionais por intervalo. A paralisação durou até o início da tarde.
Segundo o Setra-BH, a prefeitura considerou a greve do dia 16 ilegal e abusiva e as empresas vão apresentar um recurso contra a decisão da prefeitura.
“O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH) esclarece que o pagamento a menor de parte do repasse do subsídio acordado com o poder concedente para o mês de janeiro/2023 foi devida a ocorrência de greve dos trabalhadores do sistema no dia 16/01/2023. Cabe destacar que a própria PBH se manifestou dizendo que o movimento era ILEGAL E ABUSIVO, conforme amplamente noticiado pelos veículos de comunicação. A entidade entende que o pagamento a menor viola a Lei 11.367/2022 e contra esta decisão foi interposto Recurso Administrativo que ainda não foi analisado pela prefeitura”, diz a nota do Setra-BH.