A Polícia Militar de Minas Gerais esclareceu a abordagem policial no Centro de Belo Horizonte que acabou com a
O jovem de 22 anos morreu enquanto era revistado por policiais militares que faziam uma ciclopatrulha na praça Sete. Segundo relatório técnico da médica do SAMU, o homem teria histórico de uso abusivo de drogas. A PM revelou, ainda, que a vítima tinha diversas passagens pela polícia com crimes violentos, inclusive quando era menor de idade.
Conforme relato dos policiais militares que realizaram a abordagem, o jovem teria tentado fugir da guarnição, que logo o abordaram e o colocaram em posição de segurança contra a parede. Com ele, foram apreendidas quantidades de maconha e cocaína.
“Durante essa abordagem, pela própria condição física dele, ele desfaleceu da própria altura e caiu ao chão. Foi iniciado um procedimento de ressuscitação cardíaca, foi acionado imediatamente o SAMU, ele foi socorrido, contudo ele veio a óbito. A médica do SAMU atestou no local em relatório que ele fazia uso de consumo de droga, que a condição clínica dele prejudicava bastante a condição de saúde dele”, afirma o major Alencar.
Após o ocorrido, a família do jovem foi acionada. Segundo o comandante da 6ª companhia, a polícia não dará mais detalhes do histórico do jovem para preservar a identidade dos familiares.
“Não vou entrar em detalhes a respeito dele nem de seus familiares. É um rapaz com diversos antecedentes de crimes violentos, inclusive quando menor de idade. Nós conversamos diretamente com a mãe do rapaz, é uma senhora muito humilde, muito entristecida pelo ocorrido, mas também muito entristecida pela trajetória do filho”.
Acusações de violência policial
Logo após o ocorrido, uma artesã que testemunhou a abordagem policial afirmou para a imprensa que o jovem teria sido agredido pelos policiais antes de cair no chão e morrer. Segundo ela, os policiais teriam desferido dois socos na região do tórax do homem, momento que ele cai no chão e entra em convulsão.
A Polícia Militar, entretanto, nega o fato. Segundo o major Rodrigo Alencar, comandante da 6ª companhia da PM, as câmeras de segurança da praça Sete foram acionadas imediatamente após o ocorrido e demonstraram que a abordagem foi feita de forma técnica, sem agressões.
“O ocorrido é coerente com a versão que os policiais militares ofereceram. Essa senhora foi ouvida pela imprensa, porém ainda não foi ouvida por nós em sede de procedimento, onde ela prestará testemunho compromissada com a verdade. A Polícia Militar não teme a verdade, os fatos são regularmente esclarecidos no processo administrativo. Nós temos testemunhas que contradizem a fala dessa”.