O metrô de Belo Horizonte vai funcionar até às 20 horas nesta terça-feira (14), em função da greve dos metroviários, segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). A paralisação teve início na madrugada de hoje, mas as 19 estações chegaram a abrir e funcionaram normalmente até o momento.
“A CBTU-MG informa que o metrô, excepcionalmente nesta terça (14), vai operar até 20h, devido à greve dos metroviários. Todas as 19 estações do sistema estão abertas e os trens estão operando com intervalos de 25 minutos. As composições em operação estão acopladas, com oito vagões”, informa a CBTU em nota oficial.
Metroviários convocaram uma assembleia para a noite desta terça-feira (14), em que irão definir os rumos da greve. De acordo com o Sindmetro, os trens circularam por causa de trabalhadores que não aderiram à manifestação.
Uma audiência de conciliação foi marcada entre representantes da CBTU e o Sindmetro, com mediação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), mas a reunião foi suspensa e remarcada para esta quarta-feira (15), por conta da assembleia da categoria. A decisão é do vice-presidente do TRT-3, desembargador César Pereira da Silva Machado Júnior.
Na ocasião, o desembargador vai avaliar as definições dos trabalhadores, bem como o pedido da CBTU para determinar multa e escala mínima de trabalho para que o sistema de transporte possa operar.
Metrô de BH no Carnaval
Sem uma definição oficial por parte dos metroviários, a CBTU anunciou, ainda, a contratação de funcionários terceirizados para reforçar o atendimento à população - nos bloqueios e na segurança das estações.
A Companhia informou, ainda, que concedeu a compensação de dias de greve de dezembro para os empregados que trabalharem durante o Carnaval. De acordo com a CBTU, a medida é um “incentivo” aos funcionários, já que a demanda de trabalho durante o feriado de Carnaval aumenta.
“Portanto, novamente, não compactua com a verdade a informação sindical de que os diretores da Empresa estão atuando de forma a desestimular, impedir ou conturbar o movimento grevista, vez que todas as questões mencionadas acima são anteriores à deflagração do movimento de greve”, alega a CBTU.