Ouvindo...

Justiça pede prisão preventiva de homens que espancaram PM em boate em Contagem

Policial militar foi espancado por grupo de cinco homens após confusão em boate na região metropolitana de Belo Horizonte

Policial estava com amigos em boate quando foi agredido

A Justiça de Contagem pediu, nesse sábado (4), a prisão preventiva de dois homens suspeitos de participar do espancamento de um policial militar em uma boate em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte. Três suspeitos já foram presos, Rafael Arthur dos Anjos e Paulo Henrique Rodrigues Pedrosa seguem foragidos.

Imagens do circuito interno da boate localizada na Via Expressa, no bairro Água Branca, mostram o cabo da Polícia Militar (PM) sendo espancado pelo grupo de cinco homens. As agressões ocorreram na madrugada de sexta-feira (3) e deixaram o militar gravemente ferido. A vítima continua internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Mater Dei, em Betim.

PM dá detalhes sobre o caso

O militar, que estava de folga no dia da agressão, chegou na boate, onde algumas mulheres oferecem serviços sexuais, acompanhado por amigos. A confusão começou na área reservada para fumantes e se estendeu até o estacionamento. Instantes depois, o policial voltou sozinho para dentro da boate e começou a ser espancado pelo grupo.

“Um dos companheiros do colega desse PM teria tentado ficar com duas profissionais que trabalham nessa casa noturna e elas não ficaram satisfeitas. Ele insistiu nisso e pessoas que já estavam com elas começaram a agredir esse companheiro na área do fumódromo da boate”, explica o comandante do 39º batalhão da Polícia Militar, coronel Assunção.

“Depois que a confusão já tinha acabado, o PM volta para o interior da boate e é agredido injustamente por essas pessoas envolvidas na confusão. Três pessoas são os autores que agrediram o policial militar. Dois autores que participaram das agressões foram identificados, mas ainda não foram localizados pela polícia, que se encontra em rastreamento”, completa.

Ainda, o coronel explica que a ocorrência não tem relação com o serviço policial. “Ele estava lá como um frequentador da casa, não estava de serviço. Eles não sabiam da condição de policial militar dele”, explica.

Com informações do repórter Oswaldo Diniz

Maria Clara Lacerda é jornalista formada pela PUC Minas e apaixonada por contar histórias. Na Rádio de Minas desde 2021, é repórter de entretenimento, com foco em cultura pop e gastronomia.