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Minas é o quarto estado do país que mais mata pessoas LGBTQIAP+

Os dados do relatório são baseados em notícias publicadas em meios de comunicação, que são coletados e analisados, há 43 anos, pelo Grupo Gay da Bahia

Minas Gerais registrou 18 assassinatos no ano passado

O Brasil registrou 242 homicídios de pessoas LGBTQIAP+ em 2022. O número corresponde a uma morte a cada 34 horas, segundo o Observatório do Grupo Gay da Bahia. Os números colocam o país na liderança mundial de assassinatos de pessoas LGBTQIAP+.

O levantamento aponta que a Bahia é o estado mais perigoso para LGBT’s; foram 27 mortes no ano passado, uma média de mais de dois assassinatos por mês. O número é maior do que o resultado de São Paulo, por exemplo, que registrou 25 assassinatos e cuja população é três vezes maior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em terceiro lugar, aparece Pernambuco, com 20 homicídios, seguido por Minas Gerais, com 18; Maranhão e Pará somam 15 assassinatos cada.

Em contrapartida, Rio Grande do Sul foi considerado o estado menos perigoso para a comunidade.

Em 2022, 155 municípios brasileiros registraram, pelo menos, uma morte violenta de LGBTQIAP+, e entre as dez primeiras cidades com mais casos, cinco estão no Nordeste: Salvador, São Luís, Fortaleza, Recife e Arapiraca.

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