Moradores de Belo Horizonte relatam falta de medicamentos e demora na fila de espera da Farmácia de Minas, no bairro Carlos Prates, na região Noroeste de Belo Horizonte. Entre os produtos que não foram encontrados, estão: remédios ligados a tratamentos paliativos, dores crônicas, doenças mentais e do sistema digestivo.
Nessa terça-feira (17), a reportagem da Itatiaia foi até o local e flagrou muita gente que voltou para casa sem conseguir levar o remédio.
Desde o início de janeiro, uma moradora denunciou que não conseguiu retirar um remédio para o marido que tem Alzheimer. “A orientação é acompanhar o aplicativo da farmácia e esperar quando vai chegar”, disse.
Outra usuária ficou sem o medicamento para dormir. “No mês passado, eu tive que comprar, mas fica difícil quando tem que tirar do bolso”, contou ela, que gastou R$200 em duas caixas. “Não dá para ficar sem”, acrescentou.
Outro foi à farmácia pelo terceiro dia consecutivo. “Toda vez que eu chego aqui está lotado”, relatou.
Conforme previsto em lei, os remédios da Farmácia de Minas são entregues ao estado pelo Ministério da Saúde após receber as cargas de medicamentos. Cabe à Secretaria de Saúde do Estado fazer a distribuição aos pacientes que necessitam dos produtos para dar continuidade ao tratamento.