A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) não descarta a possibilidade de falha humana no acidente com a cantora Marília Mendonça. Essa é a informação divulgada em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (4).
A corporação informou que, para a conclusão, ainda é necessário aguardar o laudo técnico para apontar se houve defeito ou não no avião.
“Se descartado qualquer falha de motores, a gente consegue caminhar para a conclusão de uma falha humana”, aponta o delegado Ivan Lopes Sales, responsável pela investigação.
Marília morreu no dia 5 de novembro do ano passado após queda de um avião de pequeno porte em uma cachoeira na Serra de Piedade de Caratinga, no região do Vale do Rio Doce. A aeronave levava a cantora, seu assessor, o tio que a acompanhava nos shows, além de piloto e co-piloto. Não houve sobreviventes.
Depoimentos colhidos pela polícia indicam a possibilidade de que o piloto não tenha feito a manobra que se esperava.
“Ele saiu da zona de proteção do aeródromo para fazer esse pouso. Então, é um fator que pode ter contribuído para que o acidente ocorresse”,
As investigações apontam que a aeronave voava baixo quando bateu em uma linha de distribuição da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).
“Um piloto experiente que estava no aeroporto disse que quando viu o avião se aproximando foi pra pista para ver o pouso, ele então reparou que o avião se afastou muito do procedimento padrão do aeroporto de Caratinga”, explicou o delegado.