Foi preso, nesta quinta-feira (20), o homem de 44 anos suspeito de matar uma mulher, de 51, dentro de uma casa no bairro Asteca, em Santa Luzia, na Grande BH, após brochar durante ato sexual. A prisão aconteceu três dias após o crime. O investigado foi localizado na região de Venda Nova e a prisão foi feita por policiais da Delegacia de Homicídios de Santa Luzia.
De acordo com a delegada titular da unidade, Adriana das Neves Rosa, em depoimento o suspeito disse que ele e a vítima se encontraram em um bar e teriam começado a beber juntos e a usar entorpecentes. De lá, o homem e a mulher se deslocaram para a casa do investigado, no bairro Asteca, em Santa Luzia.
“Após consumirem bebidas e drogas, teriam tentado realizar uma relação sexual que supostamente não teria sido efetivada por disfunção erétil do suspeito, motivo pelo qual a vítima teria zombado dele”, conta a delegada.
O caso foi registrado na noite dessa segunda-feira (17). De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar (PM), o casal estava tentando manter relação sexual, contudo o homem não teria se excitado. A mulher teria zombado do parceiro. Ele não gostou, ficou irado e a golpeou com uma faca.
Investigação
Em decorrência das investigações, Adriana Rosa informa que a Polícia Civil representou pela prisão preventiva do suspeito, no dia seguinte ao crime, sendo o mandado expedido na quarta-feira (19) pela Justiça.
“Já tínhamos informações de onde ele estava circulando e hoje, no início da tarde, a irmã dele fez contato e fomos ao local indicado”, conta.
As apurações continuam para total elucidação dos fatos. A delegada adianta que o suspeito poderá responder pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
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Após o crime, ele foi para a casa da irmã e contou o ocorrido. A mulher foi até o local e constatou a morte da vítima. O homem fugiu e não foi mais visto.
De acordo com a irmã do autor, ele é usuário de drogas e teria usado cocaína antes do crime. A faca utilizada no assassinato estava ao lado do cadáver.
(com informações de João Eduardo Santana e Amanda Antunes)