Após suspeita de paralisia infantil no estado do Pará, a classe médica, em Belo Horizonte, volta a chamar atenção para a baixa cobertura vacinal contra a poliomielite.
Segundo o médico e diretor de Promoção à Saúde de BH, Paulo Roberto Correa, o grande desafio é fazer com que a cobertura vacinal na capital, que hoje está em 72%, chegar em, pelo menos, 95%:
“Nós precisamos muito aumentar a nossa cobertura vacinal. Qualquer caso suspeito que precisa ser investigado e esclarecido nos traz um alerta. A gente está vulnerável a ter casos de paralisia infantil na nossa cidade e, por isso, precisamos a todo custo alcançar essa cobertura”, explicou.
Paulo Roberto tranquiliza a população sobre possíveis casos de poliomielite em BH. “A gente já vacinou várias crianças e nós não tivemos nenhum caso confirmado de poliomielite depois que tomou o imunizante. Então, isso é pra tranquilizar a população. Essa vacina é extremamente importante”, disse.
A campanha de vacinação contra a paralisia infantil já foi prorrogada por duas vezes, em Minas, e segue até o dia 21 de outubro em Belo Horizonte.
Portanto, pais, mães e responsáveis: levem as crianças que têm entre 1 e 4 anos para serem imunizadas contra a doença em qualquer posto de saúde da capital.
