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‘Ela sofreu muito’, diz pai de criança que foi envenenada com chumbinho pela mãe

Conforme a denúncia do MP, a acusada adoeceu a filha por, pelo menos, oito vezes, entre os anos de 2013 e 2016

Isabela Cristina Maia da Cruz Gonçalves, sentou no banco dos réus nessa semana

A decisão da justiça permitindo que a mulher, condenada há 12 anos de prisão em regime fechado, por ter dado chumbinho a própria filha em Santa Luzia, recorra em liberdade, tem deixado familiares da vítima indignados.

Isabela Cristina Maia da Cruz Gonçalves, sentou no banco dos réus nessa semana. O conselho de sentença considerou Isabela culpada, e ela pegou uma pena de 12 anos em regime inicial fechado, mas, como Isabela respondeu todo o processo em liberdade, a juíza Arlete Aparecida da Silva Coura, titular da 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais, concedeu a ela o direito de recorrer em liberdade.

Renato Gonçalves era companheiro da acusada, e é pai da criança, vítima do envenenamento por chumbinho, e conta que a filha sempre foi saudável.

“Ela (Isabela) envenenava a criança, fez isso várias vezes. A criança foi ao médico e não descobriram o que ela tinha. Ela esteve no Centro de Terapia Intensivo (CTI) em oito episódios. Ela sofreu bastante”, contou.

Para ele, a condenação sem a prisão, não veio como a família esperava. “Ela foi condenada. Mas, por outro lado, ainda fica um sentimento de impunidade porque ela ainda está solta. Ela vai prestar esse caminho todo do recurso em liberdade e a gente sabe que cabe vários recursos”, disse.

Conforme a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a acusada adoeceu a filha por, pelo menos, 8 vezes, entre os anos de 2013 e 2016. A criança, na época dos fatos, tinha entre 2 e 6 anos.

(com informações de Amanda Antunes)

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