Moradores do histórico conjunto IAPI, na região Noroeste de Belo Horizonte, reclamam de total abandono do local, que tem sido palco de vandalismo, drogas, assaltos e arrombamentos de carros. Segundo o presidente da associação dos moradores do IAPI, Carlos Alberto Júnior, a maioria das ocorrências acontecem na área de lazer do condomínio, tanto nas quadras de esportes, quanto na praça Professor Correia Neto, que fica dentro do conjunto.
“Sempre nossa área nas quadras, e na nossa praça interna, que fica uma dificuldade muito grande dos moradores estarem usufruindo desse espaço, que é utilizado hoje pra droga, assaltos. Mas a essas ocorrências acontecem mais à noite, mas durante o dia também esporadicamente tem arrombamento de carro. Roubando bateria, roubando som, roubando alguma pertence que está dentro do carro. E no entorno do condomínio, quando a gente pega as margens da Antônio Carlos também tem esse tipo de ocorrência”, denuncia.
Ainda segundo Carlos Alberto Júnior, denúncias já foram feitas pela associação à prefeitura da capital e até a Polícia Militar, mas nada teria sido feito. “Nós estamos trazendo um projeto com a um um provedor local para colocar 32 câmeras de monitoramento. Agora precisamos que o governo municipal e o governo estadual tragam a política pública pra cá pra gente ter uma melhoria, porque nossa parte estamos fazendo”, completa.
O homem sustenta que, mesmo para ocorrência simples, as autoridades demoram horas para chegar ao local, isso quando não ficam repassando a responsabilidade entre os órgãos de segurança pública. Segundo Júnior, são aproximadamente cinco anos nessa situação, que não permite qualquer conforto aos moradores do conjunto.
Em nota, a prefeitura de Belo Horizonte pontou que “a Guarda Municipal atua em toda a capital por meio de rondas preventivas periódicas, a pé ou em viaturas, para garantir a segurança dos usuários e servidores nos equipamentos municipais, praças e parques, estendendo este patrulhamento para as áreas públicas”. Completou que o patrulhamento se soma ao trabalho da Polícia Militar na região.
A reportagem também procurou a PM, e aguarda posicionamento.