Após uma mineira, de 59 anos,
De acordo com o infectologista, a vacina contra a Covid-19 é extremamente segura e, que, inicialmente, não “há problema” nesse caso. “As vacinas do Covid, mesmo da Janssen, são mais seguras nesse ponto. Então a gente sugere observação. É provável que o paciente não tenha nada, mas é bom observar”
No entanto, é preciso atenção quanto ao aparecimento de algum sintoma. “É claro que, mesmo com a segurança, tem que ser avaliado porque esse não é um caso comum, ou seja, não estaria escrito isso em bula, nos estudos e em um intervalo tão pequeno duas vacinas do Covid-19. Mas, em via de regra, a gente sugere observação e avaliar se o paciente está com algum sintoma ou não”, acrescentou.
Tem poucos relatos, poucos estudos a longo prazo ou mesmo de superdosagem das vacinações. Vacinas mais antigas fariam mais mal para esse paciente. Por exemplo, a vacinação de febre amarela tem vírus vivo atenuado, então uma vacina de febre amarela duas vezes em um intervalo pequeno seria um problema maior
A reportagem procurou novamente nesta sexta-feira (1º) a Janssen, que ficou de dar retorno por e-mail.
Vacina da gripe foi trocada pela da Covid-19
Jeannette Ragazzi de Souza, que é autônoma, foi até a Unidade Básica de Saúde (UBS) do Bairro Santa Cecília, nessa quarta-feira (29), tomar o imunizante contra a gripe, que foi liberado para todo o público em Juiz de Fora, porém, após passar pela triagem e ser direcionada ao local de vacinação, teve a ingrata surpresa de ser imunizada novamente contra a Covid-19. O erro só foi descoberto após a enfermeira pedir o outro braço dela, achando que ela iria tomar as duas vacinas no mesmo dia.
À Itatiaia, Jeannette explicou que tomou a 4ª dose contra a Covid-19 em 14 de junho, ou seja, há 15 dias. Na ocasião, ela foi imunizada com a Janssen, mesma vacina aplicada por engano nessa quarta.
A mulher contou que foi até o local para receber o imunizante contra a gripe e, que ao chegar à unidade, passou por todas as etapas até ser vacinada. Ela apresentou seu cartão de vacinação, documentos e depois aguardou ser chamada. Algum tempo depois, ela e mais um grupo de pessoas foram levados para outro ambiente. Assim que chegou a sua vez de vacinar, a enfermeira que estava no computador pegou o seu cartão e uma outra a chamou para aplicar o imunizante.
“A enfermeira que aplica a vacina me chamou, pediu o braço, eu dei. Aplicou uma vacina em mim, virou e falou agora: ‘o outro braço’. Eu olhei pra ela e falei assim: outro braço pra quê?”. A enfermeira então disse que iria aplicar a vacina contra a gripe.