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Baixa testosterona: chip hormonal é destaque como alternativa para homens

Cansaço excessivo, fadiga e queda da libido podem ser sinais de um problema que afeta milhões de homens no Brasil

A testosterona desempenha um papel essencial na saúde masculina, influenciando desde a disposição física até o desempenho sexual. No entanto, com o avanço da idade, fatores como estresse e hábitos de vida podem levar à queda dos níveis desse hormônio, resultando em sintomas como fadiga, cansaço extremo, dificuldade de concentração e redução da libido.

O assunto voltou aos holofotes recentemente, após o ex-presidente Jair Bolsonaro revelar, em entrevista, que enfrentou baixa testosterona e considerou o uso de reposição hormonal.

Mas, além da idade, muitas vezes o déficit hormonal é confundido com outras condições, como depressão e obesidade.

“Tem sido cada vez mais comum homens apresentarem sintomas depressivos e serem tratados como se tivessem depressão, quando, na verdade, o problema é a deficiência de testosterona. O mesmo ocorre com pacientes obesos, que podem estar enfrentando uma alteração hormonal subdiagnosticada”, explica o médico Lucas Penchel, que também já abordou o tema em seu mestrado.

Entre as opções de tratamento disponíveis, a reposição hormonal pode ser feita de diversas formas, incluindo injeções, cremes e implantes hormonais – popularmente chamados de “chip de testosterona”. O implante subcutâneo libera a substância gradualmente no organismo, promovendo melhora na disposição, na energia e no bem-estar geral. Embora seja uma solução promissora, médicos alertam para a necessidade de acompanhamento especializado antes da adoção do método.

“O déficit de testosterona não afeta apenas a libido, mas também o metabolismo, a massa muscular e até a saúde mental do homem. O tratamento deve ser individualizado, com avaliação criteriosa dos níveis hormonais e das condições de saúde do paciente, para garantir segurança e eficácia”, ressalta Lucas Penchel.

A terapia de reposição hormonal, quando bem indicada, pode melhorar significativamente a qualidade de vida. No entanto, o uso do chamado “chip de testosterona” deve ser feito com critério, considerando possíveis contraindicações e acompanhando de perto os efeitos do tratamento.

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