O Centro Biotecnológico de Plantas Psicoativas (CBPP) da
Dedicado à pesquisa e ao desenvolvimento de tecnologias inovadoras sobre plantas psicoativas, o CBPP consolida-se no cenário nacional como o único laboratório de pesquisa do País que pode realizar este trabalho, com autorização também da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
Segundo a universidade, a abordagem também contribui para a padronização da produção, pois garante a qualidade e segurança dos medicamentos derivados da planta.
“A biotecnologia aplicada à Cannabis representa um passo fundamental para a evolução da medicina e para a democratização do acesso a tratamentos baseados nessa planta de grande relevância terapêutica. A obtenção desse certificado reforça o nosso compromisso com a excelência científica, garantindo um ambiente seguro para descobertas inovadoras e avanços na biotecnologia de Cannabis medicinal, beneficiando a comunidade científica, a sociedade, que necessita de novas opções terapêuticas, e a formulação de políticas públicas que garantam acesso a esses tratamentos”, destaca a coordenadora do laboratório, Vanessa Cristina Stein.
Avanços na biotecnologia
O CBPP foi criado em 2023 para promover avanços significativos na biotecnologia aplicada à plantas psicoativas. Tem como missão explorar o potencial terapêutico dessas espécies e desenvolver novos medicamentos e terapias para o tratamento de diversas condições médicas. Além disso, desempenha um papel fundamental na formação de recursos humanos qualificados, ao capacitar pesquisadores e profissionais para atuar no setor.
O centro fica no Setor de Botânica do Departamento de Biologia do Instituto de Ciências Naturais, e busca desempenhar papel crucial na pesquisa científica com Cannabis medicinal.
Atualmente, o laboratório também conduz duas teses de doutorado e uma dissertação de mestrado, todas vinculadas ao Programa de Pós-Graduação em Botânica Aplicada. Elas são coordenadas pela professora Vanessa Cristina Stein em colaboração com os professores Fernando Henrique Ferrari Alves (UFLA), Jaime Eduardo Cecilio Hallak e Alexandre Crippa, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Medicina Translacional (INC-MT) da Universidade de São Paulo (USP).