No caminho para Ouro Preto, às margens da Rodovia dos Inconfidentes, encontra-se a fazenda produtora do
Vinte quatro vacas das raças Gir e Jersey são criadas segundo os devidos padrões sanitários, em
Esses e muitos outros detalhes são contados no passeio que começa pontualmente às 9h, para que seja possível acompanhar a produção de um lote do Queijo Inconfidentes. Enquanto observamos da janela o processo de moldagem do queijo, o queijeiro Juscelino explica sobre os modos de fazer do QMA e as histórias que envolvem a fazenda. Depois passamos pela janela onde fica a sala de maturação com os belos queijos de casca florida colonizada pelo fungo geotrichum candium. Essa camada é perfeitamente comestível e agrega complexidade de sabores ao queijo.
Por volta das 10h fomos acomodados na Casa de Pedra, uma construção do século 18, onde acontece a degustação dos queijos em três tempos de cura: 3 dias, 22 dias e 40 dias. Interessantíssimo perceber a evolução do queijo no ambiente da fazenda. O queijo de 40 dias é um espetáculo e torço para que o Eduardo disponibilize algumas unidades para a venda. Atualmente, apenas o de 22 dias é comercializado (R$98 a peça), inclusive entrega em Belo Horizonte toda quinta-feira, sem taxa. Foi esse que conquistou medalha de ouro no ano passado.
Para finalizar, é oferecido um brunch à vontade até as 12h30 com delícias da região, pão de queijo, quiches, biscoitos, bolos, frutas, embutidos, sucos, chás, café e claro, mais do imperdível Queijo Inconfidentes. A experiência acontece uma vez por mês, aos sábados, a R$195 por pessoa (crianças até 03 anos não pagam e de 04 a 10 anos pagam meia). Eventos particulares para até 30 pessoas podem ser reservados.
Contato com Fernanda Pulier (31) 98759-5942.
Mais experiências gastronômicas no
www.degustatividade.com.br
Gran Via 38 Carvalho Branco Nature
Minas Gerais está produzindo bons espumantes, não somente para tomar no dia a dia, mas também com complexidade e evolução em garrafa. O Gran Via 38 Carvalho Branco Nature é uma edição especial da vinícola Estrada Real, 100% Chardonnay cultivadas em Caldas/MG, plantadas a 1200 metros de altitude. É feito pelo método tradicional com repouso de 48 meses sobre as borras, o que deixa o vinho mais amanteigado, com aromas de panificação e levedo, sem perder o frescor.
“Temos um vinhedo de três hectares de uva branca Chardonnay em Caldas. Faço a poda em julho e colho em dezembro, antes do período chuvoso. Colhemos bem de manhãzinha, para a uva não oxidar, e levo para uma câmara fria de 3 a 5 graus, antes de ser transportada para nossa vinícola que fica em Pocinhos do Rio Verde. Esse congelamento é necessário, pois as enzimas oxidativas agem a partir de 21 graus, então a uva precisa estar congelada ao ser manipulada. Se a uva oxidar ela perde os precursores dos aromas,” explica o enólogo proprietário Murillo de Albuquerque Regina, sobre o cuidado na elaboração de seus espumantes.
Sai por R$162 no site vinicolaestradareal.com.br. Sugiro apreciar essa maravilha no wine bar da vinícola Estrada Real em Caldas.
Gran Via 38 Carvalho Branco Nature
Confraria Casa Coli
A primeira aula deste ano na confraria Casa Coli Gastronomia foi inspirada nos sabores baianos. O dendê marcou presença de forma sutil no delicioso molho de moqueca que finalizou o prato de guioza de camarão com purê de mandioca e leite de coco. Como é um prato bastante cremoso, Bárbara usou a mandioca frita em pequenos cubos e temperada com alho, cebola e coentro para dar uma crocância ao conjunto. Conhecido como patacones, o chips de banana da terra verde serviu de base para o vinagrete de polvo. O coentro mais uma vez aparece no creme guaca com avocado ou abacate, limão e wasabi, dá um toque especial e combina com o polvo e os patacones. Adorei o creme inglês de cupuaçu, que ficou uma maravilha na cocada de forno feita com coco fresco. Os encontros acontecem às terças e quintas, a partir das 19h30, no valor de R$1.325 o pacote semestral de 5 aulas ou avulsas por R$295.
Chef Bárbara Coli
Barolio
Natural da Ilha de Ísquia, na Itália, o chef Carlo Caredda veio para Belo Horizonte, em 2009, para abrir um restaurante de gastronomia napolitana, o Barólio. As pizzas são bem leves, de massa fina, fermentada naturalmente por 48 horas, feitas com farinha de trigo 00 da região de Nápoles, molho de tomates pelati e mozarela de búfala. Um pouco mais de um minuto no forno a lenha de alta temperatura deixa a borda da pizza aerada e crocante, com aquele tostado saboroso. Amalfitana (R$109,99) é a estrela da casa, incrementada com brie, parma, cogumelos Paris, parmesão e basílico. Fiquei surpresa com a bruschetta carbonara (R$24,99) que leva os mesmos ingredientes do famoso prato italiano – ovos, guanciale artesanal e pecorino. Para quem aprecia os clássicos recomendo a bruschetta tradicional (R$14,99) de tomatinho e basílico seguida da pizza de calabresa (R$84,99). Perfeita a harmonização com o vinho tinto Labaro Chianti (R$154,999) da
Pizza Amalfitana