Com elevação de 13,3% em relação ao mês anterior, foram comercializados, somente em julho, 1.467.096 seminovos e usados no país. Segundo o último relatório publicado pela Fenauto (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores), o mês de julho deste ano superou em 20,4% o mesmo período de 2023, quando foram comercializados 1.295.165 automóveis. No acumulado de 2024, já são 8.810.848 carros vendidos, representando um crescimento de 9,2%, em comparação com os meses de 2023.
Em Minas Gerais, foram 183.978 veículos vendidos em julho, uma elevação de 15,9% em comparação a junho. No acumulado do ano, o estado alcançou 1.109.842 unidades comercializadas, dado que representa um crescimento de 6,9% em relação aos sete primeiros meses do ano passado, quando foram negociados 1.038.316 automóveis. A média por dia útil chegou a 7.999 carros, 0,8% a mais do que no mês anterior.
Em Belo Horizonte, foram 49.092 automóveis vendidos, representando um aumento de 16,9%, em relação ao mesmo período do ano passado, que contabilizou 42.007 transações. No acumulado do ano, a alta chegou a 11%. Foram 307.804 carros nos seis primeiros meses de 2024 contra 277.210 durante o mesmo período de 2023. A média por dia útil também aumentou 1,6 % em comparação ao mês anterior, fechando com 2.100 carros.
Entre os modelos mais vendidos em Minas Gerais, o Gol da Volkswagen continuou na liderança com 11.092 unidades comercializadas no mês de junho. Em segundo lugar, ficou o Fiat Uno com 7.563, enquanto o FIAT Palio garantiu a terceira posição com 7.479 carros vendidos. Na capital do estado, o Gol liderou com 2.017, seguido pelo Palio com 1.938 e o Fiat Uno, com 1.699 veículos.
“Estamos entrando no mês de agosto com muitos motivos para comemorar. Já são quase 9 milhões de unidades vendidas em todo o país e, em Minas, alcançamos uma elevação expressiva de quase 20% em comparação ao mesmo mês do ano passado. Tudo indica que iremos atingir a marca histórica de 15 milhões de veículos vendidos até o fim do ano”, afirma o presidente da Assovemg (Associação dos Revendedores de Veículos do Estado de Minas Gerais) , Glenio Junior.
Mercado aquecido
A produção industrial brasileira encerrou o trimestre com crescimento acima do esperado por analistas. Em junho, a produção teve alta de 4,1% na comparação com o mês anterior, essa foi a maior elevação desde julho de 2020, quando o marcador chegou a 9,17%. Os dados foram divulgados na última sexta-feira, (2), pelo IBGE. A pesquisa mostrou ainda, expansão de 3,2% da indústria na comparação com o mesmo mês do ano passado.
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 1,3 ponto em julho, comparado com o mês anterior, o melhor resultado do ano, com 97,6, segundo a Fundação Getúlio Vargas, (FGV).
Já a taxa de desemprego chegou ao patamar de 7,54 milhões de pessoas desocupadas, o menor valor dos últimos dez anos, representando uma queda de 6,9% no segundo trimestre encerrado em junho. Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e foram publicados no último dia 31.
Apesar do cenário externo incerto, o Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, conservou por unanimidade, na última quarta-feira (31), as taxas de juros básicos em 10,5% ao ano.
A expectativa é de que a Selic se mantenha no mesmo patamar nos próximos meses e possivelmente até o fim do ano de 2024.
