Um policial militar foi preso após matar o amigo e compadre, que também era policial militar, durante uma discussão em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, neste domingo (19). Ainda não há informações sobre o que teria motivado o desentendimento que terminou em tiroteio entre os dois policiais. No dia do crime, ambos estavam de folga.
Segundo a Corregedoria-Geral da Polícia Militar, o caso é investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG).
O sargento William Amaral da Conceição, era lotado no 40º BPM em Campo Grande, ele foi preso em flagrante. A vítima, o sargento Eduardo Filipe Santiago Ferreira, servia no 18º BPM em Jacarepaguá. Conforme a polícia, William Amaral alegou que não se lembrava do momento dos disparos e que teria sido vítima de uma tentativa de assalto.
A troca de tiros aconteceu na madrugada de domingo (19) para segunda-feira (20), em meio à forte chuva que atingia a cidade. Um vídeo mostra os dois discutindo dentro de um carro parado no meio da rua. Durante a gravação, é possível ouvir Eduardo Filipe pedindo para o compadre não atirar.
“Amaral, Amaral! Você tá maluco? Sou eu, Santiago!”, diz a vítima.“Eu vou te matar, eu vou te matar!”, responde o suspeito. Na sequência, os dois saem do veículo e trocam tiros.
Policial militar é preso por matar colega de farda em troca de tiros no Rio de Janeiro
— Itatiaia (@itatiaia) October 21, 2025
Clique e leia mais 👇
📽️Reprodução | Redes Sociais pic.twitter.com/907OSmsvsq
Ainda de acordo com as investigações, cerca de uma hora antes do crime, o sargento Eduardo Filipe publicou um vídeo nas redes sociais em que aparecia bebendo com William Amaral em um bar.
Em nota, a Corregedoria-Geral da PM informou que acompanha as investigações e que o militar responderá a um processo administrativo disciplinar, que pode resultar na sua exclusão dos quadros da corporação.
A nota também afirma que a Polícia Militar “reitera que não compactua com desvios de conduta ou crimes cometidos por seus integrantes e atua com rigor na apuração e punição dos envolvidos, sempre que os fatos são constatados”.