O tio de Thiago Lourenço Morgado, de 36 anos, pediu justiça após o sobrinho ter sido
O suspeito do crime é Bruno Guimarães da Cunha Chagas. Após matar o amigo, ele “cozinhou partes da vítima, bateu no liquidificador e tentou se desfazer dos restos mortais no vaso sanitário”, segundo a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ).
Mineiro, Thiago será
Em entrevista à Itatiaia, o tio da vítima chamou o homicídio de “tremenda crueldade” e pediu que Bruno fique preso pelo maior tempo possível.
“Um ser humano como esse não merece viver, com toda sinceridade. O que peço aqui é o seguinte: por justiça. Pela família inteira. Se pudesse existir 100 anos de prisão, para ele ficar velho na cadeia, eu vou ficar muito feliz”, diz.
Thiago morava no Rio de Janeiro desde 2019, mesma cidade onde residem suas duas irmãs. A família é órfã de pai e mãe.
O tio conta que o mineiro era um “menino gente boa” e “de bom coração”. “Era um menino sempre quieto e calado. Nunca deu dor de cabeça. Ele é uma pessoa que trabalhou, estudou e conseguiu se formar”, afirma.
O crime
Bruno e Thiago trabalhavam na mesma padaria, onde a vítima era gerente, e moravam juntos no Morro de São Carlos, no bairro do Estácio, na região central do Rio.
Segundo a Polícia Civil, o suspeito esfaqueou o amigo na noite do último domingo (13) após uma discussão.
O corpo de Thiago foi encontrado pela irmã, que foi à casa onde ele morava, nessa quarta-feira (16), após receber informações de que ele estava desaparecido.
Em entrevista ao jornal Extra, a mulher relatou que Bruno tentou mentir e disse que o irmão havia se mudado. No entanto, ela abriu a geladeira e viu os restos mortais dele. O suspeito, então, confessou.
Circulam nas redes sociais
A polícia foi acionada e Bruno Guimarães da Cunha Chagas foi preso em flagrante por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.