O ex-deputado estadual do Rio de Janeiro
O ex-deputado movimentou cerca de R$ 140 milhões em cinco anos, segundo cálculos do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e da PF. A informação é do g1.
TH Joias movimentava grandes quantidades e tirava fotos com esse dinheiro em casa e na casa de cúmplices, incluindo Gabriel Dias Oliveira, o Índio, que foi preso na mesma operação que ele, na quarta-feira (3).
Segundo as investigações, TH, Índio e Luiz Eduardo Cunha Gonçalves, o ‘Dudu’, assessor nomeado por TH na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), também preso na operação, tinham um esquema sofisticado de lavagem de dinheiro.
O esquema de TH beneficiava o traficante Luciano Martiniano da Silva, o ‘Pezão’, foragido há mais de uma década. O ex-deputado teria enviado uma quantia de 1,7 milhão de dólares para Pezão em dois meses.
A defesa dos citados não foi encontrada pela reportagem. O espaço segue aberto.
Operação da FICCO
TH Joias (MDB) foi preso nesta quarta-feira (3) por possível ligação à facção Comando Vermelho (CV), além de tráfico de drogas e comércio ilegal de armas de fogo de uso restrito.
Ele foi preso em um condomínio na Barra da Tijuca, segundo a CNN.
Além de TH, outras duas pessoas foram presas, sendo elas: Luiz Eduardo Cunha Gonçalves, o ‘Dudu’, assessor nomeado por TH na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), e Gabriel Dias de Oliveira, o 'Índio do Lixão’, traficante do CV.
Também são alvos da operação Luciano Martiniano da Silva, o ‘Pezão’, Edgar Alves de Andrade, o ‘Doca’, chefe do CV, e Manoel Cinquine Pereira, o ‘Paulista’.
Os acusados, segundo a denúncia, tinham vínculos estáveis com o CV, atuando no Complexo da Maré e no Complexo do Alemão, além da comunidade de Parada de Lucas. Eles intermediavam a compra e venda de drogas, armas e equipamentos antidrones usados para dificultar operações policiais nos territórios ocupados pela facção, de acordo com as investigações. Eles também movimentavam grandes valores de dinheiro em espécie para financiar as atividades do Comando Vermelho.