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Conforme a investigação,
No topo da lista está Edgar Alves de Andrade, conhecido como “Doca” ou “Urso”, apontado como líder do CV no Complexo da Penha. Ele é considerado a principal liderança da facção e tem 26 mandados de prisão pendentes.
Também aparece na lista Carlos da Costa Neves, o “General”, identificado como chefe de segurança de “Doca”. “General” é apontado como estrategista de guerra e responsável por táticas de enfrentamento às forças de segurança.
Edgar Alves Andrade, o Doca, é apontado pela Polícia Civil como um dos integrantes da cúpula do Comando Vermelho (CV)
Segundo a denúncia do MPRJ, o
Outro nome citado é o de Juan Breno, o “BMW”, que aparece em quarto lugar na hierarquia do Comando Vermelho, como comandante da Equipe Sombra, grupo encarregado de invadir territórios.
Na “empresa criminosa”, como é chamada pela Polícia Civil, os chefes de guerra estão no topo da hierarquia e são responsáveis por estratégias, finanças e invasões. Em segundo nível estão os gerentes de área, que coordenam o tráfico em comunidades e recolhem os lucros semanais.
Em seguida vêm os seguranças, responsáveis pela proteção direta das lideranças, como os guardas de “Doca”. Já os soldados atuam armados na defesa dos pontos de venda de drogas.
Os vapores fazem as vendas diretas e cuidam do transporte das drogas. Os radinhos coordenam a comunicação e repassam informações em tempo real sobre ações da polícia e movimentações de facções. Por último, os olheiros atuam próximos às comunidades e vigiam a movimentação nos complexos.