A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) prendeu três homens suspeitos de envolvimento na explosão de caixas eletrônicos em duas agências bancárias de Ijaci, no Sul de Minas, na última quarta-feira (5).
Segundo o tenente Renan Ottoni, do Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) de Belo Horizonte, a prisão ocorreu em Divinópolis, na região Central do estado.
Com os suspeitos, os militares apreenderam quatro veículos clonados, armas de fogo, além de binóculos, munições, drones e vestimentas que teriam sido utilizadas na ação.
“O sistema de inteligência da Polícia Militar conseguiu ampliar as informações dos envolvidos no delito. As informações indicavam que eles estariam homiziados em Divinópolis. A partir dessas informações, o Batalhão Rotam deslocou guarnições e conseguiu efetuar a prisão de três indivíduos”, explicou o tenente.
Veja o momento da explosão:
Vídeo mostra criminosos explodindo agências bancárias no Sul de Minas
— Itatiaia (@itatiaia) November 5, 2025
📲 Leia mais em https://t.co/ze8WN7tHaV
📹 Imagens cedidas à Itatiaia pic.twitter.com/XSWSlTwQgX
Conforme o militar, os suspeitos tentaram fugir e resistiram à prisão.
“Alguns tentaram fugir. Na verdade, reagiram um pouco à prisão, sendo utilizadas técnicas moderadas para realizar a contenção e prisão deles. Não houve tiroteio, apenas o uso de técnicas de imobilização, conforme o previsto”, afirmou.
Um dos detidos confessou participação no crime, admitindo ter atuado no apoio logístico, fazendo o reconhecimento da área e auxiliando na fuga dos criminosos.
Os três foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil de Divinópolis, onde são adotadas as providências de polícia judiciária.
As primeiras informações da PM indicam que os explosivos utilizados eram metalon, material comumente empregado em ações de explosão de caixas eletrônicos.
Leia mais:
Vídeo: quadrilha explode agências bancárias e aterroriza cidade de MG com tiros de fuzil Bandidos atacam agências bancárias de Ijaci
“Foi levado dinheiro de uma das agências bancárias. Inclusive, o valor aparentemente ficou tingido com a tinta de segurança utilizada pelos estabelecimentos. Até o momento, não é possível precisar o montante levado pelos criminosos”, completou o tenente.
A Polícia Civil investiga o caso e trabalha para identificar outros possíveis envolvidos.
