Após tornado, Paraná instalará centro de acolhimento psicológico em Rio Bonito do Iguaçu

Autoridades farão mutirão para auxiliar vítimas do temporal a emitirem novas vias de documentos

Expectativa do Governo do Paraná é que o centro esteja instalado no município nos próximos dias

O Governo do Paraná anunciou, neste domingo (9), que instalará um Centro de Triagem e Acolhimento Psicológico em Rio Bonito do Iguaçu. A cidade foi a mais devastada pelo tornado, que passou por algumas regiões do estado na noite da última sexta-feira (7).

A expectativa do Governo do Paraná é que o centro esteja instalado no município nos próximos dias.

Também foi anunciado pela Secretaria de Segurança Pública que, em conjunto com a Defensoria Pública, o Ministério Público (MPPR) e o Tribunal de Justiça (TJPR), um mutirão para a emissão de novas vias de documentos perdidos no temporal.

Com a iminência do anúncio de um programa de auxílio emergencial do Governo do Paraná, a necessidade de documentos de identificação pessoal às vítimas aumenta. O projeto que pode liberar até R$ 50 mil para cada família afetada será votado pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) neste domingo (9).

Somente em Rio Bonito do Iguaçu, mais de 90% das edificações da cidade foram danificadas devido ao tornado. Mais de 1 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas desde a última sexta-feira.

A Defesa Civil aponta que 14,6 mil pessoas foram afetadas diretamente pelo tornado, com 672 casas danificadas em todo o Paraná.

32 pessoas seguem internadas após o tornado

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou, na tarde deste domingo, boletim em que atualizou para 32 o número de pessoas internadas em hospitais no Paraná, após a passagem de um tornado, na última sexta-feira (7). Dessas vítimas, quatro estão internadas em estado grave.

“O Paraná se mobilizou rapidamente para garantir que nenhuma unidade ficasse sem condições de atender. É um esforço conjunto que envolve logística, solidariedade e o compromisso de toda a rede de saúde com as famílias atingidas”, explicou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

Com ventos acima dos 250 km/h, o tornado que devastou diversos municípios do Paraná atingiu a classificação EF3 - a terceira maior escala de força, segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).

O Simepar fez a classificação do tornado com base nas imagens da destruição provocada pelo fenômeno climático e de radares meteorológicos.

Ainda de acordo com o Simepar, o tornado se formou de um ciclone extratropical que atingiu algumas partes da Região Sul.

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Jorge de Sousa colabora com a Itatiaia na cobertura do tornado que arrasou cidades no interior do Paraná e de Santa Catarina.

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