Com apoio do Grupo Herculano Estação de Engenheiro Corrêa volta aos trilhos da história e ganha nova função cultural e social

Patrimônio que marcou o surgimento do distrito de Ouro Preto é entregue revitalizado e ganha estrutura para eventos, biblioteca e ações socioeducativas

Manter viva a memória de uma região é um gesto de respeito por quem construiu nossa história. Em Engenheiro Corrêa, distrito de Ouro Preto (MG), esse sentimento de pertencimento ganhou um novo fôlego com a restauração completa da histórica Estação Ferroviária. O projeto, que contou com o apoio do Grupo Herculano, devolveu à comunidade um símbolo que estava desativado desde os anos 90, mas que nunca saiu do coração dos moradores locais. O retorno de um espaço que parecia perdido ao longo do tempo recoloca a antiga estação em evidência e aproxima gerações em torno dessa herança histórica.

A atuação do Grupo Herculano nesse processo mostra uma face muito humana e cuidadosa da empresa, que entende seu papel no desenvolvimento social e na preservação da cultura nas localidades onde está inserida. Ao apoiar uma obra desse porte, a mineradora ajuda a realizar o desejo de famílias inteiras que sonhavam em ver a estação revitalizada, agora recebendo projetos culturais e educativos. Segundo a vice-prefeita de Ouro Preto e moradora do distrito, Regina Braga, essa entrega é um presente muito aguardado. “Estamos sendo presenteados com a restauração da estação, um sonho de minha mãe e de tantos outros moradores. Ver essa estação restaurada é uma conquista coletiva, feita com muito carinho e acolhimento”.

Resgate da identidade local

A história da Estação de Engenheiro Corrêa é rica e remonta ao fim do século XIX. Ela foi inaugurada em 1896 em uma das linhas ferroviárias planejadas, ainda no Império, para ligar o Rio de Janeiro às províncias de Minas Gerais e São Paulo. Após a Proclamação da República, a ferrovia passou a operar sob o nome de Central do Brasil, mantendo a importância no transporte e no desenvolvimento da região.

No início, o terminal era conhecido como Estação Sardinha, referência ao ribeirão que corta a área. Com o tempo, a estação e o povoado ao redor receberam o nome de Engenheiro Corrêa, em homenagem a Manoel Francisco Corrêa Júnior, profissional da ferrovia que morreu em um acidente na linha. A partir daí, o distrito foi se formando, com a estação como ponto central de circulação e comércio.

Com tanta história, o Grupo Herculano compreende que preservar essa estrutura física é, na verdade, uma forma de manter a dimensão histórica da memória da região. Com o investimento, a empresa vai além da recuperação física da estação e reforça a preservação de um patrimônio ferroviário que segue como referência para as novas gerações.

Novo polo de convivência

A transformação do terminal de Engenheiro Corrêa em um espaço de democratização cultural é um dos pontos mais interessantes dessa iniciativa. O projeto incluiu uma renovação completa, com paisagismo em todo o entorno, plantio de grama e arbustos, além da recuperação da fonte original e da histórica caixa d’água. Pensando no uso prático para a população, o prédio restaurado agora abriga áreas para eventos, biblioteca e sala de informática.

O diretor da Holofote Cultural e coordenador geral do projeto, Gilson Martins, explica que a expectativa para o funcionamento do novo espaço é grande. “Pretende-se ter muitos resultados positivos de curto, médio e longo prazo para o entorno do Estação Ferroviária, dentre eles, o aumento de circulação de pessoas e turistas. Pode-se utilizar esses espaços para lazer, cultura, esporte, turismo, e até mesmo terapia. Além disso, ações culturais, ações socioeducativas, ações socioambientais e ações socioeconômicas serão bem-vindas para agregarem valores a um dos bens culturais mais apreciados da comunidade”, explica o coordenador.

A obra teve o apoio do Grupo Herculano e também do Grupo J. Mendes, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, da Prefeitura de Ouro Preto, Ministério da Cultura e do Governo Federal.

Futuro com responsabilidade social

O envolvimento do Grupo Herculano nesse projeto reflete os valores de integridade e sustentabilidade que a empresa carrega desde sua fundação em 1992. Para a mineradora, o desenvolvimento humano deve caminhar lado a lado com as atividades produtivas.

Ao equipar a estação com sistema de segurança eletrônica, iluminação integral e projetos de prevenção a incêndio, a empresa garante que o patrimônio esteja protegido para durar por muitos anos. Esse cuidado com a cultura e o bem-estar comunitário fortalece os laços entre a empresa e a vida cotidiana das pessoas, provando que é possível crescer de forma responsável e respeitosa com a história de Minas Gerais. Novamente integrado à comunidade, o antigo terminal de Engenheiro Corrêa deixa de ser um marco do que passou para se tornar um espaço vivo de aprendizado e desenvolvimento social.

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