Caso Laudemir: Renê da Silva pode pegar mais de 30 anos de prisão

Renê responde por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, porte ilegal de arma de fogo e fraude processua

Renê Júnior, assassino do gari Laudemir Fernandes, costuma andar com armas no banco da frente de seu carro

Caso Laudemir: Renê da Silva pode pegar mais de 30 anos de prisãoAssassino confesso do gari Laudemir Fernandes, de 44 anos, o empresário Renê da Silva Nogueira, de 47, passará por uma audiência de instrução nesta terça-feira (25), a partir das 9h, no 1º Tribunal do Júri Sumariante, no Barro Preto, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A audiência será o primeiro passo de um processo que pode terminar com a condenação a 30 anos de prisão.

Renê responde por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, porte ilegal de arma de fogo e fraude processual. Ele está preso desde o dia do crime, em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A Justiça não informou como ele irá participar da audiência.

A Polícia Civil havia indiciado Renê por homicídio qualificado, mas o Ministério Público acrescentou a qualificadora de perigo comum e o crime de fraude processual.

“São três qualificadoras. A primeira, de natureza subjetiva, é o motivo fútil, banal, que teria levado à prática do crime. Além disso, há duas circunstâncias de natureza objetiva, também previstas no artigo 121, parágrafo 2º, do Código Penal. A primeira delas é o uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, surpreendida enquanto trabalhava, sem qualquer possibilidade de reação. A segunda é o fato de o crime ter sido cometido em via pública de intenso movimento, colocando em risco também terceiros que poderiam ter sido atingidos”, explicou o promotor Claudio Barros em setembro.

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